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Os mitos e verdades sobre o flúor

Atualizado em 29/09/2021
Tempo de leitura: 3 min.
Ao fundo da imagem, há uma garoto que aparenta ter 5 anos, colocando pasta em sua escova de dente.

Constantemente os dentistas apontam a importância do flúor para garantir força e saúde aos dentes. É recomendado que seja usado um creme dental rico nesse mineral e ele também é aplicado diretamente no esmalte após a realização da limpeza de consultório.

Mas é interessante saber que o excesso de flúor não é  bom para a estrutura dentária. Portanto, é fundamental se manter bem informado sobre esse mineral para entender de fato a sua função e importância.

Preparamos este artigo para esclarecer quais são os mitos e verdades sobre o flúor, a fim de que você possa esclarecer dúvidas e não se confundir com informações equivocadas. Dessa forma, continue lendo para entender melhor fatos importantes sobre esse mineral essencial para nossa dentição.

O flúor somente é encontrado no creme dental

Mito. O flúor é um mineral encontrado naturalmente na natureza, por isso, ele também está disponível no solo e em grandes concentrações em algumas regiões. Sendo assim, conseguimos encontrar alimentos que são ricos em flúor como o inhame e a mandioca.

A água também contém flúor

Verdade. No entanto, não é em todo local que esse mineral é encontrado na água de abastecimento das casas. Existem alguns lugares em que a concentração vem de fontes naturais, em outros, o mineral é incorporado pela empresa de distribuição com intuito de garantir esse nutriente para a população.

Excesso de flúor faz mal para os dentes

Verdade. O flúor em excesso provoca o problema conhecido como fluorose dentária. Ela se manifesta ainda na infância, pois o problema acontece quando os dentes em formação e desenvolvimento sofrem contato excessivo com o mineral se esse for ingerido em excesso. Contudo, ele prejudica a sua estética causando manchas durante o seu desenvolvimento antes de aparecerem na boca, podendo até causar alterações mais severas  na sua estrutura.

Produtos infantis não podem conter flúor

Mito. Não existe diferença na formação dos dentes das crianças e dos adultos, ambos necessitam do flúor para garantirem a boa mineralização. Sendo assim, os produtos infantis devem conter flúor, mas sempre na quantidade ideal em função da idade da criança para evitar que ocorra a fluorose.

O flúor previne a cárie

Verdade. Isso acontece porque quando os dentes têm contato com o flúor, a estrutura do esmalte fica mais resistente. Do mesmo modo, sofre menos agressões provocadas pelos ácidos liberados por bactérias. Mas é importante saber que o flúor não mata esses micro-organismos, apenas deixa os dentes mais resistentes, porém, ainda existe a possibilidade de a cárie se manifestar.

Algumas pessoas precisam de mais flúor

Verdade. Dependendo da estrutura e mineralização dos dentes de uma pessoa ela pode precisar de aplicações de flúor com mais frequência. Entretanto, somente um dentista pode avaliar se isso é realmente necessário e também é ele quem deve fazer essa aplicação.

Usar creme dental sem flúor deixa os dentes fracos

Mito. Usar um creme dental enriquecido com flúor realmente ajuda a deixar os dentes mais fortes e resistentes às cáries, no entanto, optar por um creme dental que não contém esse mineral não vai trazer prejuízos para os dentes. Do mesmo modo, é mais interessante garantir essa proteção extra e preferir uma pasta de dente fluoretada na dose recomendada pelo dentista. Mas aprender a forma correta de escovar e usar o fio dental em seu dia a dia ainda é a forma mais eficaz para evitar as cáries.

Em suma, não se esqueça de que o flúor sozinho não faz milagre. Os dentes também precisam de outros nutrientes como o cálcio, por isso, mantenha uma alimentação equilibrada e não se esqueça de realizar uma boa higiene bucal e visitar o dentista com frequência. Assim você terá dentes fortes, bonitos e saudáveis por toda sua vida.

Ao fundo da imagem, há uma garoto que aparenta ter 5 anos, colocando pasta em sua escova de dente.
Por Dr. Marcos Ney Pizzocolo
CRO-SP 56458. Formado pela Universidade Paulista – UNIP – em 1995 e pós-graduado em especialização de prótese dentária. Atua na área de estética, implante, cirurgia oral e reabilitação oral.

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