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Dentes de leite: como ocorre a transição para os dentes permanentes?

Tempo de leitura: 3 min.

A transição dos dentes de leite para os permanentes é um processo natural que costuma iniciar aos seis anos de idade e se estende até os 12. É importante ter o acompanhamento de um odontopediatra para esclarecer suas dúvidas.

a imagem ilustra uma criança sorrindo com um dente da parte de baixo faltando

O nascimento dos primeiros dentes de leite é um evento muito ansiado pelos pais, mas depois que a arcada dentária da criança já está completa começa a expectativa para as famosas janelinhas, que começam a aparecer quando dentes permanentes estão prontos para nascer.

Geralmente, essa transição se inicia a partir dos seis anos de idade, e pode trazer algumas dúvidas e gerar insegurança nos pais. Afinal, é uma fase de mudança significativa. Então, pensando nisso, preparamos este conteúdo para falar um pouco sobre esse processo.

Continue lendo e veja como acontece a transição dos dentes de leite para os dentes permanentes e esclareça as principais dúvidas sobre o assunto.

Conhecendo os dentes de leite

Os dentes de leite, como são popularmente chamados, constituem a primeira dentição que surge na boca da criança. Eles começam a nascer por volta dos seis meses de idade, e também são chamados de dentes decíduos ou dentição primária.

O crescimento dos dentes de leite segue até aproximadamente os dois anos de idade da criança. No final, ela terá um total de 20 dentes distribuídos entre a arcada superior e a inferior. Porém essa dentição precisa ser substituída pela permanente depois de um tempo.

Isso porque esses primeiros dentes são muito pequenos e mais frágeis. Logo, não têm as características para atender as necessidades de uma pessoa em idade adulta.

O crescimento dos dentes permanentes

É esperado que a partir dos seis anos de idade inicie o processo de transição dos dentes de leite para os permanentes. Os primeiros que amolecem são os incisivos, ou seja, os dentes da frente.

Essa fase de transição começa a acontecer porque os dentes permanentes fazem pressão nos decíduos, estimulando naturalmente a motilidade deles para que essa nova dentição possa surgir. Geralmente, o novo dente demora em torno de 3 meses para crescer por completo.

Até os 8 anos de idade, os dentes incisivos já terão sido substituídos pelos permanentes. Os caninos e os molares demoram um pouco mais para serem substituídos. Assim, essa transição costuma seguir até os 10 ou 12 anos de idade, quando toda a dentição permanente já terá surgido. A criança, então, estará com alguns dentes a mais na boca, somando 28 no total.

O que fazer quando os dentes de leite começam a cair?

Ainda é muito comum os adultos cometerem uma série de erros quando inicia essa fase de transição dos dentes de leite para os permanentes. Muitos desses erros são apoiados em tradições ou crenças culturais, mas na verdade não é recomendado realizar nenhuma medida caseira quando o dente de leite começa a ficar mole.

O ideal é que a criança passe regularmente por consultas com o odontopediatra para acompanhar esse processo de transição. Embora o dente mole incomode um pouco em alguns momentos, o ideal é deixar que o processo aconteça naturalmente, sem forçar.

Em caso de dúvidas, é importante consultar o dentista. Também quando a transição demora demais para acontecer, ou ao perceber que o dente permanente já está aparecendo na boca e o dente de leite ainda não caiu.

Vale lembrar que cada organismo trabalha de um jeito e, por isso, pode haver pequenas diferenças de uma criança para outra nesse processo de transição. É essencial respeitar esse tempo, mas sempre monitorar para identificar qualquer alteração preocupante.

Não se esqueça, também, de que a troca precisa acontecer naturalmente. Isso dará tempo ao dente permanente para crescer e evitar lesões ou a quebra do dente, que poderiam comprometer a saúde bucal da criança.

Dê preferência para acompanhar essa transição com o auxílio de um odontopediatra. Assim você poderá esclarecer todas as suas dúvidas e passar por esse momento junto ao pequeno com mais tranquilidade.

Por Dr. Marcos Ney Pizzocolo
CRO-SP 56458. Formado pela Universidade Paulista – UNIP – em 1995 e pós-graduado em especialização de prótese dentária. Atua na área de estética, implante, cirurgia oral e reabilitação oral.
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